História do Estádio da Arena Fonte Nova

Fonte Nova

A multifuncionalidade da Itaipava Arena Fonte Nova é traduzida no seu dia a dia. Operando desde 2013, a Arena credenciou Salvador como circuito nacional e internacional de grandes shows musicais e eventos culturais, depois de receber artistas como Elton John, David Guetta e Ivete Sangalo, além de eventos dos mais variados portes e estilos.

De aniversários infantis e formaturas a mega shows, de desfiles de moda a encontros estudantis ou de negócios, de festas eletrônicas a evangélicas. Todas as tribos, todas as idades se encontram aqui. Na Arena Fonte Nova tem até Futebol.

Versátil e inteligente, o complexo consegue ser palco de um jogo e, em poucos dias, estar preparado para receber um mega show. Como o formato original de ferradura foi mantido, grandes estruturas podem ser facilmente montadas e desmontadas nessa abertura para o Dique do Tororó, sem prejuízo nenhum para o gramado.

Durante a fase de obras, 100% do concreto do estádio implodido (cerca de 80 mil toneladas) foi reaproveitado no próprio canteiro, em atividades como pavimentação e acessos, além de ter sido encaminhado a outras obras realizadas em Salvador. Foi realizado ainda um programa de reutilização de papel, canos de PVC e reciclagem de óleo de cozinha, materiais que, se descartados, prejudicariam o meio ambiente.

Fonte Nova

O novo equipamento atende ao Programa Green Goal da FIFA e apresenta, dentre as principais medidas, o aproveitamento da água da chuva, com coleta a partir da cobertura. Até o tipo de estrutura escolhida e utilizada na cobertura reduziu o consumo de aço entre 30% e 40%. A não utilização de fluidos refrigerantes (que agridem a camada de ozônio) nos sistemas de refrigeração e a instalação de brises nas fachadas permitem ainda o aproveitamento da ventilação e a iluminação natural.

O consumo de energia elétrica da Arena Fonte Nova também é otimizado em comparação a uma instalação padrão industrial. Neste novo equipamento, foram instaladas lâmpadas com maior eficiência e durabilidade, do tipo T-5 de 25W, o que resulta numa economia de 35% de energia. Fazendo a utilização de reatores eletrônicos, em vez de reatores eletromagnéticos, se consegue ainda uma economia garantida da ordem de 30%. Podemos então considerar uma redução total de aproximadamente 32,5%, utilizando-se lâmpadas T-5 de 25W e reatores eletrônicos, comparado a um sistema tradicional ( T-10 de 40W ) com reatores eletromagnéticos.

Os projetores da iluminação do campo também têm eficiência energética de ponta. Além disso, a Fonte Nova utiliza elevadores verdes, que proporcionam uma economia de 50% na energia.

Também foi estabelecida e oficializada a política ambiental do equipamento e instalados os coletores de material reciclado que, após o evento, é destinado à Central de Resíduos e posteriormente doados à Cooperbrava – Cooperativa dos Recicladores da Unidade Canabrava, beneficiando mais de 50 famílias e reduzindo o impacto ao meio ambiente.

Estádio Fonte Nova

O projeto arquitetônico do novo estádio, agora sob a concepção de arena, que preserva o formato de ferradura com abertura para o Dique do Tororó, representa não apenas uma reverência ao projeto original, de Diógenes Rebouças, como também dará maior funcionalidade à arena, possibilitando montagem e desmontagem de palcos para os mais variados espetáculos. Inicialmente o nome proposto seria Arena Salvador.

A empresa paulista Setepla Tecnometal Engenharia e a alemã Schulitz + Partner Architekten em parceria com a paulista Tetra Projetos foram responsáveis pelo desenvolvimento do projeto. Elas foram escolhidas entre outras seis empresas que participaram do Procedimento de Manifestação de Interesse ( PMI ) — instrumento que permite o setor público obter, de consultores externos ou das empresas interessadas em disputar futuros contratos de concessão, estudos de viabilidade sobre projetos de infraestrutura que estão na agenda da tomada de decisão do poder concedente — realizado pelo governo estadual para o projeto da Fonte Nova. A avaliação das propostas foi realizada pelo Núcleo Técnico constituído pelo governo estadual, que contou com o suporte da Fundação Instituto de Administração ( FIA ), da Universidade de São Paulo ( USP ), baseada em mais de 50 critérios técnicos nos itens de sustentabilidade, instalações e jurídicos.

O Governo estadual também promoveu uma consulta pública a servir de sugestões para a reconstrução e operação ao edital da nova arena, em que 50% referiram-se à capacidade do estádio. Diante disso, o Governo optou por reduzir a capacidade final de 80 mil para 50 mil lugares devido a fatores como o desenho arquitetônico, as limitações de espaço e o custo final de construção. A capacidade do estádio permitia à Salvador disputar vaga para sediar jogos até as quartas de final do Mundial de 2014 e jogos da Copa das Confederações de 2013.

Enviar pelo WhatsApp compartilhe no WhatsApp

As obras de construção da nova arena, ficaram a cargo das empresas Odebrecht e OAS, que começaram em maio de 2010 com a colocação de tapumes no entorno do antigo estádio da Fonte Nova e a preparação do canteiro de obras para a demolição das velhas estruturas. O governo baiano optou pela demolição total da praça esportiva.

Com isso, o ginásio poliesportivo, a piscina olímpica e a pista de atletismo que funcionavam no local também precisaram ser demolidas, o que causou críticas por falta desses equipamentos esportivos na cidade.

A demolição total aconteceu em 29 de agosto de 2010 e foi seguido da etapa de reciclagem dos materiais de demolição, concluída em meados de novembro do mesmo ano, que gerou 77,5 mil toneladas de material, que foi 100% reutilizado. 90% do concreto britado do antigo estádio foi reaproveitado na própria Arena e o restante em obras públicas de Salvador.

Arena Itaipava Fonte Nova

Parceria Público-Privada entre o Governo do Estado da Bahia, a OAS e a Odebrecht, a Arena Fonte Nova reúne iniciativas sustentáveis incorporadas desde a demolição do antigo estádio até a construção da nova arena, passando por ações que no dia a dia contribuem para uma operação socialmente e economicamente viável e também mais inteligente na utilização de recursos naturais.

Desde sua fase de construção, ações sociais foram realizadas, como parte das ações de responsabilidade social do equipamento. Parte do concreto implodido da antiga estrutura, por exemplo, foi destinada à doação. Pequenos pedaços viraram souvenir, posteriormente vendidos – cuja renda foi totalmente revertida para as Obras Sociais de Irmã Dulce, que beneficia mais de quatro milhões de pessoas por ano na Bahia. Uniformes descartados também serviram de matéria-prima para a confecção de sacolas ecológicas, aventais, roupas e jogos americanos no Projeto Axé, que em 24 anos de trabalho já retirou 15 mil crianças e adolescentes das ruas do Centro Histórico de Salvador.

Projetos sociais também foram implantados desde 2010, com atividades de capacitação profissional de residentes nas comunidades do entorno, de inclusão digital e de reinserção no mercado de trabalho de detentos e moradores de rua. Na fase de operação, convênios e apoios já foram realizados a fim de beneficiar estudantes de escolas públicas e instituições filantrópicas, tanto nos jogos, quanto no Tour 100%.

Localizada no coração da capital baiana, a Itaipava Arena Fonte Nova representa uma nova fonte de desenvolvimento econômico e de geração de renda para a cidade.

Fonte Nova Salvador

Copa América 2019 na Arena Fonte Nova

A Copa América de 2019, originalmente com o nome de CONMEBOL Copa América 2019 teve sua 46º edição no Brasil. Este é o principal torneio de futebol masculino entre as seleções da América do Sul. Essa foi a 5º vez que o Brasil recebeu a competição, a última vez foi em 1989.

A Copa América 2019 na Arena Fonte Nova  recebeu 5 jogos. Foi a sede escolhida como representante da região Nordeste do país.

A Arena é considerada um dos melhores espaços para torneio de futebol do país e recebeu na primeira fase da competição craques como Messi, defendendo a Argentina.

Jogos da Copa América na Arena Fonte Nova

15 de junho, 19h: Argentina x Colômbia (fase de grupos)

18 de junho, 21h30: Brasil x Venezuela (fase de grupos)

21 de junho, 20h: Equador x Chile (fase de grupos)

23 de junho, 16h00: Colômbia x Paraguai (fase de gupos)

29 de junho, 16h00: 1º C x 3º A ou B (quartas de final)

Fonte Nova Antiga

O Estádio Octávio Mangabeira, inaugurado em 1951 com capacidade estimada em 30 mil torcedores e depois ampliada com a construção do anel superior para algo em torno de 80 mil pessoas, foi um estádio de futebol na cidade de Salvador, de propriedade do governo do estado da Bahia e que era utilizado pelos principais clubes do estado.

A antiga Fonte Nova funcionou desde então até seu fechamento em 2007, devido ao desabamento de parte do assoalho da arquibancada superior. O caso aconteceu na tarde do dia 25 de novembro durante jogo válido pela Série C de 2007, entre Bahia e Vila Nova, de Goiás. Suas atividades foram encerradas, tendo o estádio sido implodido no dia 29 de agosto de 2010 para dar lugar a Arena Fonte Nova, sede dos jogos da Copa das Confederações de 2013 e a Copa do Mundo FIFA de 2014 na Bahia.

O jogo estava empatado em 0 a 0, quando uma parte da arquibancada do anel superior do estádio não resistiu ao grande número de pessoas e cedeu por volta dos trinta e cinco minutos do segundo tempo, matando sete pessoas na hora e deixando dezenas de feridos, numa altura superior a 20 metros. Na época, o estádio era considerado um dos piores do Brasil pelo Sindicato Nacional das Empresas de Arquiteturas e Engenharia ( Sinaenco ). Ao final da partida, onde mais de 60 mil pessoas estavam presentes, a torcida do Bahia invadiu o gramado da Fonte Nova para comemorar o acesso à Série B do ano seguinte.